Nos dias
atuais tenho visto em nossa sociedade um crescente aumento no número de jovens
vítimas do vício, do tráfico, enfim, deste mal do novo milênio: a droga.
Entretanto,
devemos primeiramente observar onde está o foco desta celeuma, onde se inicia
esta “máquina mortífera”. Os jovens viciados em drogas sejam eles, pobres ou
classe média, procuram este entorpecente por não encontrarem em casa a atenção
e carinho paterno ou simplesmente por terem uma superproteção, os jovens
terminam por escolher este caminho como meio de explosão dos sentimentos
contidos na adolescência e até mesmo pelo simples fato da curiosidade e do
espírito aventureiro tão comum nesta fase da vida.
Mas,
é necessário identificar a parcela de culpa de nossa sociedade e também dos
meios de comunicação neste imenso problema. Hoje tudo chega de uma forma rápida
a nossas casas, assim sendo, tudo nos é oferecido desde coisas instrutivas a
destrutivas, e por isso somos às vezes pegos de surpresa diante do problema das
drogas.
Se
não houver uma mudança na mentalidade de quem usa, de quem cuida e de quem
vende drogas, dificilmente veremos uma realidade diferente daquilo que já
aparece nas capas dos jornais, nos noticiários ou nos sites de notícias
on-line: “Morre mais um jovem vítima do tráfico de drogas”. Pois, ao que me
parece muita gente grande ganha com a continuidade do tráfico, e assim,
pagaremos as contas no fim de tudo isso.
Não
queremos que o uso de drogas vire regra neste país, mas sim, que continue sendo
uma exceção. Que as mortes provocadas pelo tráfico ou uso de entorpecentes
saíam dos noticiários, não para esconder a realidade, mas sim pelo simples fato
da diminuição do uso e da venda da mesma.
Posso até
estar sendo utópico, mas deixo aqui meu grito de alerta, não para ficar no
esquecimento, e sim, levar você, meu leitor, a se indignar junto comigo, pois
amanhã a vítima poderá ser você ou seu próprio filho.
Lembre-se
disso!
Erivan Júnior
Professor e Colunista
Eri_junior81@hotmail.com
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